Foram os motoristas que transitam entre o Centro e os bairros das zonas Sul e Leste de Joinville, pela rua Inácio Bastos, os primeiros a serem fiscalizados pelo radar móvel do Departamento de Trânsito (Detrans) de Joinville.

O equipamento só não funcionou durante toda esta segunda-feira porque os técnicos do departamento evitaram colocá-lo na chuva para evitar danos aos dispositivos eletrônicos. São dois aparelhos: um cuida da velocidade e outro faz a leitura das placas, para ver se há irregularidades _ como atraso no licenciamento, por exemplo.

O número de carros fiscalizados e notificados deve ser informado nos próximos dias, quando outras ruas forem incluídas na rota da fiscalização eletrônica móvel. A estratégia do Detrans é levar o equipamento para as vias onde há maior velocidade e, consequentemente, maior preocupação por parte da população, especialmente nos acessos aos bairros.

Segundo o gerente de operações do órgão, Marcelo Danner, a rua Inambu, no bairro Costa e Silva, na zona Norte; e a avenida Paulo Schroeder, que corta a zona Sul do Petrópolis até o Boehmerwald, já estão mapeadas pelo Detrans.

O Detrans não informou quantas notificações foram feitas nesta segunda-feira, nem quantos carros foram fiscalizados durante o dia. No período de testes, na semana anterior, os técnicos chegaram a flagrar carros andando a 80 km/h em vias onde era permitida a velocidade de 60 km/h.

Etapas da nova fase
Os radares fixos que já foram instalados e estão em fase de testes devem entrar em funcionamento a partir de junho, mas não há uma data definida e eles podem começar a multar antes. Porém, o Detrans se comprometeu a informar cada etapa da nova fase. A antiga fiscalização eletrônica, que contava com 25 equipamentos nas ruas, parou de funcionar em Joinville em setembro de 2013.

O trabalho com os radares móveis e fixos deve mudar o perfil das multas registrado no último ano. Em 2014, o Detrans aplicou mais de 30 mil autuações no trânsito de Joinville.

A maioria das infrações foi aplicada por dirigir sem o cinto de segurança, falar ao telefone celular ou trafegar em faixas exclusivas de ônibus.

Fonte: Diario Catarinense